A VERDADE SOBRE A ORIGEM DO NOVO CORONAVÍRUS

As duas ondas da pandemia de COVID-19 já ceifaram em todo o mundo, em um ano e meio, a vida de mais de 3,8 milhões de pessoas. Ainda que se considere esse número total um pouco inflado (o que é absolutamente plausível, posto que ele não distingue quem morreu com COVID de quem morreu de COVID), isso não torna o resultado menos aterrador, pois, mesmo fazendo esse desconto, seguramente morreram pelo menos de 2 a 3 milhões de pessoas em decorrência da ação do vírus nos últimos 18 meses. Diante desse contexto, alguns questionamentos importantes precisavam de respostas, porém a confusão de narrativas nos primeiros meses da pandemia – geradas pelos interesses políticos os mais diversos – impediam que se chegasse a muitas dessas respostas. Entretanto, hoje, com a “poeira” da pandemia aparentemente já começando a baixar na maior parte do mundo, algumas dessas respostas finalmente vieram ao lume, desfazendo grande parte das narrativas que prevaleciam no início da pandemia. Por exemplo: nos últimos 45 dias, uma série de revelações foram feitas em relação às verdadeiras origens do novo coronavírus. Essas revelações evidenciam de forma eloquente que o vírus não nasceu em natureza selvagem, como se propalava na mídia constantemente até dois meses atrás, mas foi criado em laboratório, estando para ser averiguado ainda apenas se ele escapou por acidente ou foi liberado de forma proposital. Você deve se lembrar que, até pouco tempo, todos os cientistas que, após examinaram o vírus, afirmavam que sua sequência genética indicava manipulação em laboratório, tinham suas análises desprezadas pela grande imprensa, que taxava suas análises como erradas sem sequer averiguar a procedência dos argumentos desses cientistas. Geralmente, a justificativa usada pela grande imprensa para desclassificar os argumentos pró-criação em laboratório antes mesmo de analisá-los era que um grupo de cientistas havia assinado, logo no início da pandemia, dois documentos, publicados em duas renomadas revistas científicas (dentre elas The Lancet), dizendo – ainda no início da pandemia – que o vírus não foi criado em laboratório, mas nasceu na natureza selvagem. Hoje, sabemos que o cientista que escreveu os dois documentos e que fez a campanha de adesão entre seus pares para assiná-los era uma pessoa com total conflito de interesses, alguém que simplesmente seria diretamente prejudicado com a eventual comprovação de que o vírus foi criado em laboratório – no caso, em Whuan, onde havia exatamente um laboratório cuja atividade era pesquisa com coronavírus. As investigações oficiais no Senado norte-americano nos últimos meses sobre a origem da pandemia, quando vários especialistas foram ouvidos, foram determinantes para essa conclusão; mas, o golpe de misericórdia mesmo foi o extraordinário artigo do renomado jornalista científico Nicholas Wade, publicado em 30 de abril em seu blog na internet, no qual demoliu um a um, convincentemente, todos os argumentos pró-surgimento na natureza selvagem. Seu artigo é uma aula de boa ciência e de jornalismo investigativo. Se você não o leu ainda, pode fazê-lo AQUI (se você eventualmente não consegue ler em inglês, pode acionar a tradução automática do seu navegador, o que deverá ajudá-lo a entender minimamente o texto, que vale muito a pena ser lido, pois traz muitas informações importantes). Logo após esses fatos, toda a imprensa norte-americana passou a admitir o erro, seguida pelo restante da imprensa em todo o mundo. E pensar que muita gente foi censurada nos últimos meses nas redes sociais pelas Big Techs (Facebook, Twitter, Youtube etc) e taxada de “disseminadoras de fake news” por divulgar a opinião de cientistas que afirmavam com argumentos que o vírus foi claramente criado em laboratório. Recentemente, o próprio Facebook e algumas agências de “fact-checking” publicaram notas reconhecendo o erro, o que só mostra que o zelo exagerado contra as “fake news” pode gerar efeito contrário: a legitimidade da proliferação de falsas narrativas. Nesse zelo exagerado, até o mero confronto de opiniões – que é extremamente saudável no jornalismo – é tratado erroneamente como “fake news”. Pior ainda: durante a pandemia, quaisquer opiniões de cientistas, sobre questões científicas relacionadas à pandemia que fossem contra a narrativa dominante, eram taxadas como “fake news” ou “falsa ciência” (Até opinião de Prêmio Nobel de Ciência foi censurada!), quando se sabe que não existe “consenso” em ciência, que as divergências de opiniões no campo científico (ainda mais em questões novas) é mais do que natural – é simplesmente salutar para o avanço da ciência! Foi assim, por exemplo, no caso do uso off-label de medicamentos de tratamento precoce. Muita gente queria punir médicos de usarem esse recurso. Para piorar a gravidade do erro, hoje a maioria dos estudos sobre esses medicamentos mostra a eficácia deles contra a COVID-19 na fase precoce da infecção. Sobre a origem do vírus, o governo norte-americano dizia desde o ano passado que o vírus foi criado na China e esta, por sua vez, dizia que o vírus foi criação dos norte-americanos. Na verdade, hoje se sabe que as duas afirmativas estão corretas: o vírus foi criado na China e com coparticipação de cientistas norte-americanos, inclusive com investimento da empresa do Dr. Anthony Fauci, diretor do CDC (Center for Disease Control and Prevention – Centro de Controle e prevenção de Doenças), a mais importante agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. Para piorar, a revelação recente dos e-mails de Fauci mostra que ele entrou em contato com Mark Zuckerberg, dono do Facebook, e com agências de “fact-checking” pedindo para tratar como mentirosas todas as notícias ou opiniões que indicavam que o vírus foi gerado em laboratório. As tentativas de apagar as pistas, porém, não prosperaram (Veja matérias dos canais de notícias Fox News, dos EUA, e Sky News, da Austrália, sobre o assunto – legendadas em português – AQUI, AQUI, AQUI e AQUI). Como diz o ditado popular, “mentira tem perna curta”.
Silas Daniel é pastor, jornalista, chefe de Jornalismo da CPAD e escritor. Autor dos livros “Reflexão sobre a alma e o tempo”, “Habacuque – a vitória da fé em meio ao caos”, “História da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil”, “Como vencer a frustração espiritual” e “A Sedução das Novas Teologias”, todos títulos da CPAD, tendo este último conquistado o Prêmio Areté da Associação de Editores Cristãos (Asec) como Melhor Obra de Apologética Cristã no Brasil em 2008.