Zema anuncia veto integral ao projeto que buscava estabelecer a ideologia de gênero, em Minas

Após uma reunião com a bancada cristã, na manhã desta sexta-feira (17), contou com a participação da deputada Rosângela Reis, juntamente com mais de 10 outros deputados, com o secretário de estado de governo, Igor Eto. O governador Romeu Zema anunciou que vai vetar o projeto 24.909, que institui a ideologia de gênero no Estado. A decisão do governador levou em consideração um requerimento ao qual a deputada do Vale do Aço foi signatária e contou com a assinatura de mais de 40 parlamentares, de diferentes siglas partidárias.
O PL, que altera uma lei de 2002, vinha sendo fortemente criticado e, para muitos, seu objetivo é instituir a política de ideologia de gênero no Estado, uma vez que introduz na legislação os termos ‘’identidade e expressão de gênero’’. O projeto também firma multas vultosas para possíveis descumprimento da legislação.
“Feliz em saber que o governador ouviu nosso pedido. O projeto, da forma que foi aprovado, possibilita uma leitura subjetiva do que realmente configura uma discriminação. Lembrando que, ao falar de pessoa jurídica, a lei poderá atingir igrejas e seus dirigentes, padres, pastores e líderes, poderão ser multados em até R$177 mil reais por conta de alguma decisão que às vezes é baseada em sua crença ou culto”, lembrou a deputada.
Igrejas
O presidente das Assembleia de Deus do Vale do Aço enviou dois oficios
Representando a COMADVARDO

Representando Assembleia de Deus Ministério Coronel Fabriciano Ipatinga

Rosângela também entregou na mão do secretário um pedido do pastor presidente da COMADVARDO ( Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus do Vale do Rio Doce e Outros) e das Igrejas Assembleia de Deus, Ministério Coronel Fabriciano Ipatinga, Pr. José Martins de Calais Junior, para que o governador vetasse a proposta. “Esse é pedido comum dos diversos padres e pastores do estado que tem me ligado desde que esse projeto foi aprovado. Esse veto é um atendimento às famílias mineiras que em sua grande maioria são contrárias a esse absurdo”, finalizou.