RUI BARBOSA de Oliveira não era evangélico, embora tenha protestado…

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Um pastor do Norte destas Minas Gerais me disse que alguém dissera para ele que Rui era presbiteriano; veremos que não e nem de nenhuma denominação, mas, MAIS, ele era alguém especial. – Ofereço este ao Ed. Cláudio José de Souza, meu editor em momento e instância vários, e a muitos dos meus contatos.

1 QUESTÃO – RUI BARBOSA de Oliveira (5/11/1849-1º/3/1923), “político, jurista, advogado, diplomata, escritor, filólogo, jornalista, tradutor e orador brasileiro” ( Wikipédia de 5h35 de 10/10/2024), como antecipamos na introdução, já foi tido como cristão-evangélico – incluso anglicano ou episcopal! –; todavia, ele era, pelo menos nominalmente, católico romano!!!

2 PONDERAÇÃO – A questão é que Rui era um católico-romano diferente, e sua tradução e prólogo(!???) do livro O Papa e o Concílio, específica e especialmente seu escrito, levou-o à pronunciamentos bem “protestantes”; o Institucional / Biblioteca Digital fala que o livro supramencionado é do

  • “teólogo, historiador e sacerdote católico alemão Johann Joseph Ignaz von Döllinger, ‘é uma tese contra a infabilidade papal, cuja doutrina foi definida pela Igreja Católica, por ocasião do Concílio Vaticano I, em 1870.’”; “O autor, crítico do absolutismo papal, foi excomungado em 1871, aos 72 anos”.
  • “A introdução de Rui Barbosa à obra de Döllinger é mais volumosa que o texto original e tornou-o famoso em todo o Brasil”.

E, diga-se de passagem, que mais comentado que o conteúdo próprio do livro.

3 CONCLUSÃO – Alguém fez essa conclusão da religião de Rui Barbosa:

  • “ainda que Rui Barbosa continuasse católico até o fim de sua vida, sua teologia esteve muito próxima do pensamento protestante, tanto no que se refere à relação entre igreja e Estado quanto à natureza do relacionamento homem-Deus.”.

Obrigado por teres lido até aqui; nos dois artiguetes anteriores e neste o meu objetivo não foi tratar de política (não sou político e, muito menos, cientista político!), pois, apenas, estou tratando da religiosidade de alguns políticos, procurando dar a informação correta, e, ainda, trazendo alguma reflexão, até por que temos muito a aprender com esse grande baiano pequeno, pequeno na estatura e grande na “estrutura”!!!

Celso de Medeiros Costa, doutor e mestre, e especialista em Teologia e Ensino Religioso pelo Instituto Mineiro de Ensino Superior e em História Eclesiástica pelo Centro Presbiteriano de Pós-graduação Andrew Jumper.

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