Desvio na BR-381 em Nova Era começa a ser construído após 13 dias

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Previsão é de que a obra emergência seja concluída em meados de fevereiro

Interditada totalmente desde o dia 14 de janeiro, quando o asfalto “estufou”, a BR-381, na altura da cidade de Nova Era, na região Central do Estado, começou a receber a obra de um desvio emergencial pelo Departamento Nacional de Infreaestrutura de Transportes (DNIT) nessa quarta-feira (26). O início das intervenções foi acompanhado pelo diretor geral do órgão, o general Santos Filho. 

Segundo a assessoria do DNIT, a previsão é de que a obra paliativa fique pronta em “meados de fevereiro”. “Mobilizado desde o início da ocorrência, quando o tráfego de veículos foi interrompido em prol da segurança dos usuários, o DNIT monitorou o local e realizou os estudos necessários para a solução do problema. Após a construção do desvio pavimentado, será possível executar a recuperação definitiva da rodovia”, alegou.

Asfalto estufa na BR-381 em Nova Era

Apesar do asfalto estufar no dia 14, o DNIT chegou ao local no dia 19 e verificaram o deslizamento de terra de uma encosta no km 321, o que “pressionou a base da rodovia e rompeu a pista”. O departamento pediu “emergência para que o tráfego fosse restabelecido com segurança para os usuários da rodovia”, mas dois dias depois, técnicos do Departamento identificaram um novo deslocamento do maciço e a continuidade de movimentação de terra no talude do trecho, o que comprometeu as áreas previstas para o desvio. Por conta disso, as obras só puderam ser iniciadas depois da estabilização do local, para garantir a segurança das equipes e dos usuários da rodovia.

Por meio de vídeo divulgado nas redes sociais do DNIT, o general Santos Filho disse que Minas Gerais foi um dos Estados mais afetados pela chuva no início do ano. “Desde o momento que ocorreu, equipes vêm trabalhando de forma intensa e levantando soluções para essa questão. Com a paralisação da movimentação do material, teremos condições seguras de iniciar o desvio”, declarou. 

O general também estimou o prazo de 15 dias para o término do trabalho. Ele ressaltou o orçamento liberado pelo governo liberar para as intervenções no local. 

Por O TEMPO27/01/22 – 10h15

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