Biden tira tropas do Afeganistão e põe China na mira

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Joe Biden, presidente dos EUA Foto: EFE/EPA/KEVIN DIETSCH / POOL

O país asiático ameaça desbancar economia norte-americana

Nesta quarta-feira (14), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou oficialmente a retirada de tropas americanas e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) do Afeganistão e citou a China como uma preocupação maior para o país.

Durante um discurso na Casa Branca, ele disse que a retirada começa em 1º de maio e deve terminar antes de 11 de setembro, data em que o atentado contra as torres gêmeas completa 20 anos. A operação começa no dia em que o ex-presidente Trump havia acordado como prazo limite para a retirada das tropas.

Biden disse não ver motivos para “concentrar tropas num só país”, enquanto o combate ao terrorismo se tornou um esforço mundial. Ele também afirmou que é preciso lidar com os “competidores da América”, referindo-se à China, a segunda maior economia do mundo, que, durante a pandemia, reduziu de forma significativa a diferença entre o seu PIB e o dos Estados Unidos.

Durante o discurso, o presidente norte-americano revelou que os EUA continuarão presentes no Afeganistão, mas não militarmente.

– Nosso trabalho diplomático e humanitário vai continuar – afirmou Biden.

Atualmente, o país mantém cerca de 3.500 soldados no Afeganistão, segundo a imprensa dos EUA.

Biden agradeceu às tropas americanas que serviram em solo afegão, as quais “pagaram um preço tremendo em nosso nome”. E enfatizou que o trabalho diplomático e humanitário naquele país prosseguirá.

Pierre Borges – atualizado em 14/04/2021 17h54

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