Trazendo luz ao ministério: Pr. Júlio Cesar compartilha sua jornada pessoal e espiritual

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“Da infância em um lar cristão ao ministério pastoral: Conheça a trajetória inspiradora do Pastor Júlio Cesar Nogueira”

Pr. Júlio Cesar Nogueira nasceu na cidade de Ipanema MG no dia 13 de abril de 1969 em um lar cristão, foi apresentado ao Senhor pelo pastor José Teodoro da Cunha (Pastor Juca), Filho de Francisco Luciano Nogueira e Manoela Cândida de Souza Nogueira. Casado com Vera Duarte Costa Nogueira, Pai de dois filhos; Arthur Cesar Duarte Nogueira e Julia Lara Duarte Nogueira.  Pastor Júlio Cesar Nogueira, solta o verbo sobre a sua vida pessoal, ministerial e profissional.

Como foi crescer em um lar cristão e qual foi o impacto em sua vida?    Eu acredito que é um dos fundamentos da nossa caminhada, porque crescer em um lar cristão, você já começa nos seus primeiros passos, inserido o nome do Senhor Jesus em nossa vida. Ele é a base da nossa infância, da nossa adolescência, juventude e na maturidade; crescer em lar cristão foi uma base para que eu me tornasse o que eu sou hoje.

 O que o levou a se mudar para o Rio de Janeiro em 1977, e essa mudança influenciou sua trajetória de vida?   Quando saímos de Ipanema, eu tinha 8 anos de idade. Houve uma oportunidade de estar indo para o Rio de Janeiro para trabalhar, meu pai levou toda a família. Esse é o motivo de eu ter ido para o Rio de Janeiro.

 Você foi batizado com o Espírito Santo em 1978, essa experiência, como ela influenciou na sua fé?    Foi um marco na min há vida, ocorrido no dia primeiro de janeiro de 1978, em um trabalho infantil realizado pela igreja no Rio de Janeiro. Nesse dia, umas 15 crianças na minha faixa etária de idade até 12 anos receberam a benção. Foi um dia marcante para minha vida, cremos no batismo com Espírito Santo, como capacitação para a realização da obra que Deus que Ele tem colocado em nosso coração, através do projeto Dele para cada um de nós.

 O senhor começou a trabalhar ainda criança, aos 10 anos de idade. Quais foram as lições que você aprendeu durante esse período?   Começar cedo a trabalhar nos ajuda a valorizar o dinheiro. Eu achei importante para a minha vida, e pretendo continuar trabalhando enquanto Deus me der força.

Sua experiência no Exército Brasileiro contribuiu para a sua vida e seu ministério? Com certeza, o exército brasileiro me ajudou muito, muito, mesmo. Servi as forças armadas como soldado, cabo e 3º sargento. Minha personalidade, agente até brinca em relação a alguns estudos que constrói o diagnóstico, em meu pensamento e, que eu sou fleumático e introvertido. Então ser fleumático e ser introvertido, isso atrapalha muito na questão de liderança. É o meu pensamento, mas o exército brasileiro me ajudou muito na questão de ser um líder, ainda que na minha juventude não imaginava que chegaria a ser um pastor de igreja, mas eu entendo que a ida para o exército brasileiro foi o projeto de Deus para minha vida, para me capacitar a estar onde eu estou hoje.

 O batismo realizado pelo pastor Vicente Gomes Tolentino no Rio Paraíso foi um marco importante em sua vida?   Sim! Foi um marco importante. É uma decisão pública da minha fé em Cristo Jesus. Nesta época já estava com 20 anos de idade. Logo depois que fui batizado comecei a auxiliar com os jovens na igreja.

Você se mudou para Ipatinga em 1993, na época como foi sua adaptação à nova cidade e como sua fé se desenvolveu nesse novo ambiente? Eu estava vindo do Rio de Janeiro, de uma cidade muito, muito movimentada, vindo para Ipatinga Minas Gerais, foi o choque, mas choque no sentido positivo. A gente veio para uma cidade com menos movimentação, menos criminalidade, menos violenta em relação ao Rio de Janeiro. Em relação a obra de Deus, eu já vim encomendado, pelo pastor Vicente Tolentino para trabalhar lá no Amaro Lanari, junto ao pastor naquela igreja, e depois fui designado para o bairro Ideal para estar cooperando ali.

Pode nos contar sobre seu casamento com Vera Duarte Costa Nogueira?

O casamento com a irmã Vera; Eu estava trabalhando junto com o meu irmão. E o pastor Altamiro falou: “Júlio tem uma moça lá no Bom Jardim do cabelão. Ela é uma menina de Deus, uma menina espiritual. Vai lá conhecê-la”. Eu realmente fui no Bom Jardim para conhecer a Vera, cheguei lá realmente ela tinha o cabelão rsrs, era um seminário, ela quem estava fazendo as inscrições. Aí aproveitei, fiz a inscrição, conversando com ela, depois alinhamos e deu tudo certo.

O casamento influenciou em sua caminhada ministerial?   Com certeza, eu já estava na igreja e como professor na escola dominical, era recepcionista, era 2º dirigente do conjunto de jovens, quando eu casei, aí houve a oportunidade do pastor Isalpino Domingo Justo nos consagrar ao diaconato e nos enviar como segundo dirigente da congregação na Serra Dourada. Então o casamento influenciou no meu crescimento no ministério.

Sua passagem pela Itália em 2000 foi significativa. Que lição você tirou para a sua vida?    Eu aprendi é depender de Deus, porque a minha ideia primeiro, era ir para Itália para ganhar dinheiro, para não ficar dependendo do ministério. Sobre o salário do ministério. Esta era a minha visão: Mas fui para Itália! Não deu certo, não era projeto de Deus para minha vida. O projeto de Deus era aqui mesmo.

Você foi consagrado ao presbitério em 2001, a consagração abriu novas oportunidades em seu ministério? Sim! Ao ser consagrado ao presbitério em 2001, eu já estava dirigindo uma congregação, no 1º de Maio, depois fui designado em 2002 para congregação de Serra Dourada como dirigente. Foi onde despertou o desejo, de me colocar a disposição. O desejo já existia, mas eu fui impelido, de me colocar a disposição, a partir do texto de Ezequiel 22 vers.30; “busquei alguém que tivesse na brecha e não encontrado eu me coloquei na brecha”, me coloquei a disposição do ministério para ser um obreiro totalmente dependente do ministério. Era aquela questão anterior da ida para Itália. Lá eu não queria depender do ministério; mas agora eu entendi que o projeto de Deus era que eu dependesse, “Dele” para o ministério.

Você teve a oportunidade de pastorear várias congregações ao longo dos anos. Pode compartilhar um momento marcante durante essas jornadas?   Posso sim, eu vou lembrar aqui as congregações. Primeiro de Maio, Serra Dourada, no Bom Jardim, foi enviado em tempo integral para Santa Rita, depois Faria de Guanhães, de para Gonzaga, depois Santa Efigênia de Mina, Santana do Paraíso, templo Matriz Cel. Fabriciano. Vila Celeste, Esperança, Bom Jardim e agora subsede templo central. Momentos marcantes nós tínhamos em todas essas igrejas, mas no Santa Rita, no córrego do Pitanga, e no córrego do Gaspar, principalmente no carrego do Gaspar tinha uma senhora que congregava conosco, mas era muito católica. Era muito religiosa e as mensagens que transmitimos durante muito tempo, estava bem direcionada, abordando diretamente para ela, mas depois eu entendi que quem faz obra, e quem convence é o Espírito Santo. E voltei as mensagens normais. Depois de um ano pastoreando lá, em um culto normal, mensagem normal, o apelo sempre foi feito. Nesse dia ela aceitou a Jesus como salvador. Eu entendi e aprendi que quem salva é o Senhor Jesus.

Sendo consagrado a evangelista em 2006, essa nova responsabilidade impactou sua vida e ministério? Sim, a consagração a evangelista é entendida como um cargo de confiança do ministério, aqueles que eram separados, ou que são separados, a evangelista automaticamente, vem também muitas responsabilidades, agora é o ministro do evangelho, e sendo ministro do evangelho é um privilégio, mas também tem as responsabilidades que é imposta a esse cargo.

Sua trajetória ministerial é marcada por transferências para diferentes cidades e regiões. Como você lida com essas mudanças e se adapta a novos contextos?

Eu acredito que tenho uma facilidade de adaptação dentro de nossas regiões, é verdade que muitas vezes somos designados justamente para suprir uma necessidade, que tem naquela igreja. às vezes essa necessidade ela não é perceptível dentro de um campo terreno, mas perceptível em um campo espiritual, ao ser enviada para qualquer região, será para o bem daquela igreja e da obra de Deus.

Tem Obreiros que ficam três a quatro anos em uma igreja, e qual a sua média?

Minha média em igrejas em nosso ministério é 2 a 3 anos, em alguns lugares, um ano, outros um ano e 4 meses, em apenas 3 lugares que fiquei três anos, mas o restante foi um ano e meio.

E o que pensa sobre isso?

Eu acredito, e por experiência do ministério, é a direção do Espírito Santo, porque tem algo que precisa ser realizado lá. É a graça de Deus sobre nossa vida.

 Como foi a experiência de ocupar cargos de liderança na diretoria do Ministério Coronel Fabriciano Ipatinga, 2º secretário e agora 1º secretário? Eu acredito que foi; 1º um designo de Deus, de estar nessa função de segundo secretário e agora, primeiro secretário. O que eu quero colocar é o seguinte, a gente não entra capacitado. é o Senhor que nos capacita. Eu tenho visto os trabalhos que realizei como segundo secretário e agora como primeiro secretário do ministério, trabalhos que na visão humana não tem capacidade para fazê-lo, e ao realizar, entendemos que é uma capacitação sobre natural, é o Espírito Santo que nos ajuda a realizar toda as tarefas.

O Senhor tem várias atribuições no Ministério, presidente do departamento de Educação Cristã, presidente da READ, secretário executivo do ministério e pastor Regional da Subsede centro Ipatinga. Como você concilia todas essas responsabilidades? Eu vou falar como Daniel Berg: Jesus salva, cura, batiza; pra conciliar todas essas funções não é fácil. Mas agradeço o presidente pela confiabilidade em todos esses cargos do ministério, mas como consigo conciliar? E pela orientação do Espírito Santo.

 Como sua formação acadêmica em Teologia, Ciências da Religião e Filosofia contribui para sua atuação como pastor?    Eu estava nas cidades menores. Nessas cidades havia mais oportunidades de falar em alguns órgãos públicos, principalmente nas escolas. E havia uma exigência de formação acadêmica para que pudesse falar nas escolas. Foi onde eu procurei ter a formação. Já tinha formação teológica e depois fui fazer especialização na área da educação, ciências da religião e filosofia, não só me ajudou a ter acesso nos órgãos públicos para falar, mas também nos ajudou na questão de instrução aos membros da igreja.

 O senhor é o pastor regional do templo subsede centro Ipatinga. Quais são os desafios e alegrias dessa posição?   É um desejo de quase todos os pastores, porque os eventos do ministério acontecem nesse templo, a responsabilidade é muito grande, mas também, tem o privilégio de estar cooperando junto com o pastor presidente nessas tarefas, nesses eventos que acontecem e não são poucos.

 Recentemente você assumiu a secretaria geral do ministério, como você se sente em relação a essa nova responsabilidade e quais são suas expectativas para o futuro? O pastor Rinaldo começou o processo de atualizações dos dados da igreja e agora nós estamos dando continuidade no trabalho dele, mas com uma visão de crescimento em relação à tecnologia, que está à disposição para que possamos usar, não só na administração geral, mas em todo o campo. Nas 272 igrejas, para que estejamos todos totalmente alinhados, online, para que as informações cheguem em tempo real.

 Suas considerações. Minha gratidão a Deus, aos meus pais que me deram a formação de berço, nos ensinou o caminho, temor ao Senhor; meus agradecimentos a minha esposa minha fiel companheira e meus filhos. Ao nosso pastor presidente, pastor José Martins de Calais Junior que tem nos confiado esta responsabilidade, agradeço ao corpo de obreiros com qual nós caminhamos juntos.

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