Mulheres e crianças são vitimas de tráfico humano
Em muitos países, apesar de ser um crime internacional, a exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças ainda é uma ferramenta de perseguição contra cristãos
Há 22 anos, o dia 23 de setembro ficou conhecido como o Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças. A data foi escolhida pelos países participantes Conferência Mundial de Coligação contra o Tráfico de Mulheres. A ação foi inspirada na Argentina que, em 1913, promulgou a Lei Palácios, criada para punir quem promove ou facilita a prostituição e a corrupção de menores de idade.
Em muitos países, apesar de ser um crime internacional, a exploração sexual e o tráfico de mulheres e crianças ainda é uma ferramenta de perseguição contra cristãos. A Nigéria, por exemplo, país africano que, segundo a Portas Abertas, ocupa o 9º lugar na Lista de Classificação a Perseguição Religiosa 2021, O Boko Haram, principal grupo extremista do país, costuma sequestrar mulheres e, em seus cativeiros, abusa delas. Muitos são os relatos de mulheres que tiveram “filhos do Boko Haram”, divulgados até mesmo pela mídia internacional.
Uma história de dor e restauração
Ruth* foi sequestrada pelo grupo extremista quando tinha 14 anos, durante uma invasão ao vilarejo onde vivia, no estado de Adamawa. Segundo a cristã, ela teria se cansado de esperar o alívio para a aflição que sentia e acabou aceitando o islamismo. Naquele mesmo ano, ela participou do aconselhamento pós-trauma da Portas Abertas e passou a ser curada pelo Senhor gradativamente.